Existem diferentes métodos para conquistar o sonho da casa própria. Um dos mais utilizados e vantajosos é aquele que envolve parcelas decrescentes, isto é, o modelo que faz referência ao Sistema de Amortização Constante (SAC).
A seguir, neste artigo, vamos explicar o que são parcelas decrescentes, a diferença de outros métodos, suas vantagens e desvantagens, entre outras informações importantes.
Afinal, o que significam parcelas decrescentes na hora do financiamento? O modelo permite que você pague pelo imóvel com prestações que diminuem ao longo do tempo. Ou seja, quanto menor o saldo devedor, menor a quantia de cada parcela.
Entretanto, é preciso ficar atento à taxa de juros, que geralmente está inclusa em cada prestação, definida de acordo com a instituição financeira de sua escolha. Portanto, é importante que você também faça uma boa pesquisa de bancos que oferecem financiamento e suas condições.
A primeira parcela paga é a maior de todas e, ao decorrer do empréstimo, o valor vai diminuindo progressivamente, à medida que a quantia for quitada. É completamente contrário ao parcelamento fixo, que exige um mesmo valor em toda a parcela, como o nome já indica.
No financiamento com as parcelas decrescentes, o valor dos juros é definido com base no saldo devedor do mês: quanto maior a quantia paga de cada parcela, menores os juros. Assim, o valor a ser quitado a cada mês vai diminuindo até o fim do financiamento.
No Sistema de Amortização Constante (SAC), o valor percentual dos juros continuará o mesmo (o que vai ser diferente em cada instituição bancária), contudo esse mesmo valor tem pesos diferentes em cada parcela.
Ficou confuso? Nós ajudamos. Para saber como calcular parcelas decrescentes e os juros, imagine que você vai financiar um imóvel no valor de R$ 500 mil em 100 parcelas, com 1% de juros. O valor da amortização será R$ 5 mil (valor do imóvel dividido pela quantidade de parcelas).
Para calcular os juros, basta multiplicar o valor do imóvel (R$ 500 mil) pela porcentagem de juros estipulada pela instituição bancária (1%). Ou seja, o valor dos juros será de 500.000 x 1%, que resulta em R$ 5 mil.
Por fim, para entender como o valor das parcelas decrescentes vai diminuir, basta somar o valor da amortização e dos juros. Isto é, a primeira parcela será de R$ 10 mil (R$ 5 mil da amortização mais R$ 5 mil de juros).
Já no segundo mês, os juros de 1% serão com base no valor restante, ou seja, R$ 490 mil. Então, o valor da segunda parcela será de R$ 9.900 mil e assim sucessivamente a cada parcela.
É desse modo que funciona a amortização de parcelas até o tempo vigente do financiamento. É um dos modelos mais utilizados na hora de comprar um imóvel ou até mesmo um carro, por exemplo.
Agora que você já sabe como as parcelas decrescentes funcionam, como saber se esse é o melhor método para você financiar sua casa dos sonhos?Além do SAC, existe, também, o modelo da Tabela Price, que funciona com parcelas fixas.
Portanto, a diferença entre SAC e Price é sobre o valor de cada parcela. Enquanto uma tem parcelas de valores diferentes, que vão diminuindo ao longo do tempo, outra tem o valor fixo do começo ao fim do financiamento.
O que vai definir qual é o melhor modelo para o seu financiamento é, dentre outros pontos importantes, o seu orçamento. Por isso, é importante pesquisar bastante sobre a instituição/banco que dispõe de financiamento e suas condições.
O SAC é, de modo geral, o método mais barato, uma vez que ele tem parcelas decrescentes e tendo em vista que o empréstimo dura anos. Porém, a Tabela Price pode ser uma saída para aqueles que não possuem uma renda fixa e que não conseguem arcar com os valores mais altos das primeiras parcelas.
Fonte: https://www.zapimoveis.com.br/blog/comprar/parcelas-decrescentes/
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